sexta-feira, 27 de maio de 2016

Cooperativa dos Eletricistas e Eletrotécnicos do Estado do Amapá

Eletroap uma união de amor que empreendeu sonhos e transformou realidade
Através de participação da comunidade, processo de inscrição e muita procura. Ocorreu o início das aulas do Curso de Eletricista Predial e Residencial na escola Estadual Deusolina Sales Farias, localizada no Bairro do Pacoval, promovido pela ELETROAP – COOPERATIVA DO ELETRICISTAS E ELETROTÉCNICO DO ESTADO DO AMAPÁ,   O Curso de Eletricista Predial e Residencial  vem facilitar a inserção no mercado de trabalho de inúmeras pessoas que estão esperando uma oportunidade para se qualificar.
Segundo a NR10 no item 10.8, para trabalhar na área elétrica o profissional precisa ser capacitado, qualificado, habilitado e autorizado, nesse caso os alunos estão indo atrás de uma qualificação profissional. São entendidos como trabalhador qualificado aqueles que recebem instrução específica em cursos reconhecidos e autorizados pelo Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação e Conselho de Educação e por essa razão recebem um diploma, um certificado. Nessa categoria se encaixam os profissionais Engenheiros Eletricistas, Técnicos Eletrotécnicos de nível médio e os Eletricistas Predial, Industrial e outros.
Assim, entende-se que o Curso de Eletricista Predial e Residencial é enquadrado na modalidade de ensino Curso Livre, enquadram-se na categoria de educação profissional de nível básico.
O Curso Livre É uma modalidade de educação não-formal de duração variável, destinada a proporcionar ao trabalhador conhecimentos que lhe permitam profissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o trabalho. Não há exigência de escolaridade anterior. 
Dessa forma, a turma do curso de Eletricista Predial foi formada através de uma parceria da ELETROAP com a direção da Escola Deusolina Sales Farias a fim de promover uma interação e participação com a comunidade.  O curso iniciou no dia 23 de maio e se estenderá até o dia 25 de junho. E contou com o ingresso de 45 alunos para participar dessa qualificação, as aulas estão sendo conduzidas pelo professores Jonhye Cardoso, Márcio Carrera Costa e pelo Coordenador Renivaldo Sarges Santos,  a intenção do projeto é qualificar os populares que residem perto da escola.
O programa de Curso será distribuído em três módulos, o primeiro é Eletricidade Básica, o segundo Eletricidade Residencial, seguida de Legislação Aplicada a Eletricidade e incluirá também aulas práticas.  

Galeria de Fotos









terça-feira, 24 de maio de 2016

Educação Profissional no Amapá


Educação profissional desenvolvida pelo Senac no Amapá

A educação profissional é apaixonante!” disse certa vez a coordenadora do segmento de Infraestrutura do Senac/AP, no momento em que estava iniciando a minha participação nessa modalidade de ensino. Aquela frase ficou marcada pela presença constante de meu envolvimento com turmas e alunos no ensino técnico, e ecoa em minha mente até os dias atuais. Porém, etimologicamente, a paixão é algo repentino, passageiro, já quando sentimos amor pelo ensino, nos identificamos e nos envolvemos mais, a fim de melhorar constantemente a nossa participação na educação profissional. 
Considerando inspirador essas explanações, enfatizo que pensar em educação profissional é lembrar que essa modalidade de ensino é diferenciada da educação básica, pois ela é direcionada para a capacitação de competências profissionais requeridas pelos trabalhadores.
Dessa forma, o ponto mais superficial que me proponho em tentar esclarecer é a importância da Educação profissional desenvolvida pelo Senac ao longo dos seus 40 anos de existência - a princípio no Território Federal do Amapá e após a Assembleia Nacional Constituinte em 1988, instalação - do  Estado do Amapá. 
Localizado no extremo norte do território brasileiro, o estado do Amapá faz fronteiras com o Pará, Suriname e Guiana Francesa. Sua capital é Macapá. 
A extensão territorial do Amapá é de 142.814,585 Km2, divididos em 16 municípios. Conforme contagem realizada em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população totaliza 669.526 habitantes, sendo que 89,8% residem em áreas urbanas. Além de Macapá, o Estado conta com outros municípios de grande importância, os quais são: Santana, Laranjal do Jari, Oiapoque, Mazagão e Porto Grande. 
Assim, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac, vem desenvolvendo seus trabalhos em uma população onde maioria dos habitantes,  residem nas cidades de Macapá e Santana.  E tem sido muito relevante desde a sua formação, em meados da década de 70, ainda no período do Território Federal do Amapá.
Senac Unidade Santa/AP
Inspirado no pressuposto de oferta de educação profissional de qualidade como identidade, a fim de atender amapaenses de baixa renda e missão de “educar para o trabalho em atividades do Comércio de Bens, Serviço e Turismo”, de acordo com seu Projeto Político Pedagógico. O Senac/AP, iniciou sua atividades em 1974, através da Portaria nº 125/74, embasada na Resolução Senac nº217/74, dando origem a Delegacia Executiva no Território Federal do Amapá.
Acompanhando a evolução do processo de desenvolvimento do Estado, e com a promulgação da constituição brasileira de 1988, o Amapá é elevado à categoria de Estado. E em 1992, a instituição Senac presencia mais uma ruptura na estrutura econômica do incipiente estado o qual é a implementação da Área de Livre Comercio de Macapá-Santana, onde incentivou o comércio e impulsionou um aparecimento de um tímido processo industrial. Esse pequeno salto de desenvolvimento no Estado do Amapá possibilitou a geração de empregos, incentivou o comércio, a indústria de pequeno porte e ampliou a área urbana da cidade, atraindo para região amapaense muitas pessoas oriundas de outros estados da federação.
 Diante dessa perspectiva da sociedade amapaense, faziam-se necessário capacitar para alterar o seu quadro socioeconômico. Não era possível que o estudante amapaense tivesse que buscar, obrigatoriamente, outra Unidade Federada para realizar sua formação profissional.
Fazia-se, então, necessária a criação de cursos de formação especifica principalmente a de recursos humanos - imprescindíveis ao processo produtivo. Sendo que, a formação profissional tem mais prestígio a que oferece ao mercado de trabalho, profissionais que, ao mesmo tempo, conheçam as tecnologias utilizadas pelas empresas, quanto apreendam às novas tecnologias que surgem.
Neste contexto, encontra-se o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial no Amapá, com a responsabilidade de gerar saberes coletivos e flexíveis, sintonizados com as novas bases e novas formas de organização produtiva, fundadas na produção e difusão de inovações de cunho tecnológico. Na imagem abaixo temos a turma do Curso de Porteiro e vigia.
Turma de Porteiro e Vigia 2014
De maneira geral, Projeto Político Pedagógico enfatiza que a partir da LDB – Lei de Diretrizes e Bases para Educação, 1996, a educação profissional no Brasil passou a ser considerado complementar a Educação Básica, podendo ser desenvolvida em escolas, em instituições especializadas ou no próprio ambiente de trabalho. Nesse sentido, ao Senac/AP coube mais uma vez a responsabilidade social de atender à expectativa da comunidade amapaense, haja vista, que se implantou, dessa forma por meio de cursos e programas de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores; Educação Profissional Técnica de Nível Médio. 
Turma Tec. em Secretaria Escolar

Diante da reforma educacional o Senac/AP, em 1998, ganha mais autonomia e é elevado a categoria de Departamento Regional, por meio da Resolução Senac nº 714/97. Assim, o Senac vem desenvolvendo seus trabalhos diante do mais novo estado da federação brasileira e tenta contemplar os desafios expostos, a fim de estender ao público a obrigatoriedade de oferta e ensino na modalidade de educação profissional, na qualidade do direito de cidadão.
Observa-se que o foco do Senac foi sempre atender as necessidades especificas do povo amapaense em desenvolver um trabalho educacional comprometido com a inserção e recolocação dos alunos no mercado de trabalho.  

Diante dessa perspectiva a Educação Profissional desenvolvida pelo Senac no estado do Amapá, instigou-me a pensar nos desafio que esta modalidade de ensino impôs para os educadores e alunos em nosso estado, após a LDB/96. Entre os desafios propostos - é refletir sobre como capacitar os alunos e avaliá-las no desenvolvimento de competências esperadas. Superando o antigo enfoque da formação profissional centrado apenas na preparação para a execução de um determinado conjunto de tarefas, na maior parte das vezes, de maneira rotineira e burocrática.
Assim, a nova educação profissional proposta a partir da Lei 9394/96, requer - além do domínio operacional de um determinado fazer - a compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico que informa a prática profissional e a valorização da cultura do trabalho, pela mobilização dos valores necessários à tomada de decisões.
Nesta perspectiva, não basta mais aprender a fazer. É preciso saber que existem outras maneiras para aquele fazer e saber por que se escolheu fazer desta ou daquela maneira. Abaixo imagens da turma de Porteiro e vigia: 
Aula prática de Primeiros Socorros
De modo geral, percebe-se que essa pedagogia educacional proposto pela Lei, onde foi promulgada através do conselho Nacional de educação os cursos e programas de: formação Inicial e Continuada de Trabalhadores; Educação Profissional de Nível Médio. Foi desenvolvida em todo o Brasil e no Estado do Amapá não foi diferente. Diante da educação profissional prevista pela LDB, o Senac/AP desenvolveu Restaurante-Escola, Salão de Beleza-Escola e Laboratórios de Informática, que emprestavam sentido real e ativo à aprendizagem.
O Departamento Regional do Amapá também promoveu a interiorização de suas ações com a implantação de cursos de PSG nos outros municípios do Estado. Essa modalidade de atendimento é utilizada, até hoje, em suas programações no interior do Estado e bairros periféricos da Capital Macapá. A imagem abaixo ocorreu no Curso de Frentista realizado na escola Nilton Balieiro Machado, no bairro Marabaixo.
Alunos do curso de Frentista desenvolvendo atividades